Durante seu programa semanal 'Cafe com o Presidente' nesta manhã de segunda-feira (dia 15), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o País encontrou "seu próprio destino e não vai mais parar de crescer".
Lula se disse "satisfeito" com o desempenho da economia brasileira nos últimos anos. » Indústria está confiante, diz Lula. "Dentro desse crescimento, cresce também o poder aquisitivo do povo brasileiro, a massa salarial. E, portanto, estamos com uma economia atingindo um nível muito importante entre a demanda, que é o quando o povo vai comprar, e a oferta, que é quando tem o produto na loja." Para Lula, é esse equilíbrio que irá permitir que o país cresça, distribua mais renda e mantenha a inflação "altamente controlada".
O presidente destacou ainda a expansão de 16,2% dos investimentos no País e afirmou que o êxito representa "confiança". "Os bancos têm mais dinheiro para emprestar e as pessoas estão tomando mais dinheiro emprestado. As indústrias que já fizeram hora extra, segundo turno e terceiro turno têm que aumentar um pedaço da sua fábrica. Aquelas que ainda não estão trabalhando em três turnos vão começar. Tudo isso para fazer girar a economia".
O presidente associou o giro dos índices positivos a uma roda gigante, que não deve parar para que a renda dos brasileiros continue crescendo e fomentando o crédito, a expansão industrial e a expansão do consumo.
Ao comentar os investimentos no País, ele destacou o potencial energético brasileiro. Lula classificou o setor de "coração do desenvolvimento do Brasil" e garantiu que vai oferecer mais energia e trazer mais empresas para o país, sobretudo no Amazonas. Na área do petróleo, o presidente lembrou sua visita ao Espírito Santo para participar da primeira retirada de petróleo da camada pré-sal e afirmou que a próxima etapa é ir ao Rio Grande do Sul para o lançamento da P-53 em alto mar.
"Isso significa uma indústria naval mais forte, nossos estaleiros mais fortes, mais mão-de-obra qualificada, mais emprego, mais salário, mais renda e melhoria das condições de vida".
Agência Brasil
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Depois de divulgação do PIB, Bovespa opera em alta
PIB cresceu 6,1% no 2º trimestre, superando expectativas.
No pregão anterior, mercado financeiro sofreu baixa de 4,5%.
Depois de perder o patamar de 50 mil pontos e cair 4,5%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a quarta-feira (10) em alta, puxada pelo crescimento de 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano. O resultado ficou acima do que esperavam analistas para o período (5,2%).
Com isso, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - registrava alta de 1,64% às 10h15, quinze muitos depois da abertura dos negócios, operando aos 49.230 pontos. No ano, as perdas do mercado financeiro brasileiro superam 20%, ante a uma alta de mais de 43% em 2007.
Outros fatores
Apesar do desempenho positivo do mercado interno, o investidor também aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros para o fim do dia. A expectativa do mercado é que a alta do juro seja de 0,75 ponto percentual, apesar da recente queda de alguns índices de inflação. Segundo economistas, a alta acima do esperado do PIB reforça a noção de que a economia precisa ser desaquecida.
No mercado externo, o banco Lehman Brothers divulgou nesta quarta-feira seu balanço, apurando um prejuízo de US$ 3,9 bilhões em seu terceiro trimestre fiscal. O resultado está acima do que esperavam os analistas da agência da Reuters (cerca de US$ 3,1 bilhões).
Do G1, em São Paulo
No pregão anterior, mercado financeiro sofreu baixa de 4,5%.
Depois de perder o patamar de 50 mil pontos e cair 4,5%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a quarta-feira (10) em alta, puxada pelo crescimento de 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano. O resultado ficou acima do que esperavam analistas para o período (5,2%).
Com isso, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - registrava alta de 1,64% às 10h15, quinze muitos depois da abertura dos negócios, operando aos 49.230 pontos. No ano, as perdas do mercado financeiro brasileiro superam 20%, ante a uma alta de mais de 43% em 2007.
Outros fatores
Apesar do desempenho positivo do mercado interno, o investidor também aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros para o fim do dia. A expectativa do mercado é que a alta do juro seja de 0,75 ponto percentual, apesar da recente queda de alguns índices de inflação. Segundo economistas, a alta acima do esperado do PIB reforça a noção de que a economia precisa ser desaquecida.
No mercado externo, o banco Lehman Brothers divulgou nesta quarta-feira seu balanço, apurando um prejuízo de US$ 3,9 bilhões em seu terceiro trimestre fiscal. O resultado está acima do que esperavam os analistas da agência da Reuters (cerca de US$ 3,1 bilhões).
Do G1, em São Paulo
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Crescimento econômico reduz pobreza no País
O perfil socioeconômico do Brasil está mudando, e para melhor, segundo dois estudos divulgados ontem. O crescimento econômico, os programas sociais do governo e o aumento da oferta de empregos formais retiraram 3 milhões de pessoas da faixa da pobreza nos últimos 5 anos.
Os brasileiros com renda mensal abaixo de meio salário mínimo passaram de 14,35 milhões de pessoas em 2002 para 11,35 milhões em 2008, anunciou Marcio Pochmman, presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).
E a desigualdade social caiu significativamente, de acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o período de 2003 a 2008.
O emprego formal tornou viável a mobilidade social, compensou a alta da inflação e fez com que a migração de pobres reforçasse a classe média. Com novos integrantes, esta faixa saltou de 42% para 52% da população.
É uma mudança histórica, afirmou o chefe do Centro de Estudos Sociais da FGV, Marcelo Neri.
(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)
Os brasileiros com renda mensal abaixo de meio salário mínimo passaram de 14,35 milhões de pessoas em 2002 para 11,35 milhões em 2008, anunciou Marcio Pochmman, presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).
E a desigualdade social caiu significativamente, de acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o período de 2003 a 2008.
O emprego formal tornou viável a mobilidade social, compensou a alta da inflação e fez com que a migração de pobres reforçasse a classe média. Com novos integrantes, esta faixa saltou de 42% para 52% da população.
É uma mudança histórica, afirmou o chefe do Centro de Estudos Sociais da FGV, Marcelo Neri.
(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)
quinta-feira, 17 de julho de 2008
FMI aumenta expectativa de crescimento do Brasil, mas estima alta da inflação
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
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Brasília - O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou em 0,1 ponto percentual para cima a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. Segundo relatório divulgado hoje (17), a expectativa é que o país cresça 4,9% em 2008, contra os 4,8% da previsão apresentada em abril. Para 2009, a previsão de crescimento do Brasil ficou em 4%.
O número está acima do crescimento global projetado para o ano: 4,1%. No relatório anterior, o FMI previa aumento de 3,7%. O crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento está projetado para diminuir dos 8% registrados em 2007 para 6,9% em 2008 e 6,7% em 2009.
A previsão de inflação para essas economias aumentou para 9,1% em 2008 e 7,4% em 2009. Para os países desenvolvidos, a estimativa é de 3.4% neste ano e 2.3% em 2009.
De acordo com o relatório, o crescimento global deve desacelerar significativamente na segunda metade de 2008 e irá se recuperar gradualmente em 2009. O FMI aponta também que o aumento dos preços das commodities e da energia impulsionaram a inflação, particularmente nas economias em desenvolvimento.
O FMI diz que a inflação está crescendo tanto em economias avançadas quanto nas emergentes e que, em muitos países, isso pode ser explicado pela alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis. Segundo o relatório, a alta dos alimentos se deve a condições climáticas e ao forte crescimento da demanda, inclusive por causa dos biocombustíveis.
Repórter da Agência Brasil
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Brasília - O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou em 0,1 ponto percentual para cima a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. Segundo relatório divulgado hoje (17), a expectativa é que o país cresça 4,9% em 2008, contra os 4,8% da previsão apresentada em abril. Para 2009, a previsão de crescimento do Brasil ficou em 4%.
O número está acima do crescimento global projetado para o ano: 4,1%. No relatório anterior, o FMI previa aumento de 3,7%. O crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento está projetado para diminuir dos 8% registrados em 2007 para 6,9% em 2008 e 6,7% em 2009.
A previsão de inflação para essas economias aumentou para 9,1% em 2008 e 7,4% em 2009. Para os países desenvolvidos, a estimativa é de 3.4% neste ano e 2.3% em 2009.
De acordo com o relatório, o crescimento global deve desacelerar significativamente na segunda metade de 2008 e irá se recuperar gradualmente em 2009. O FMI aponta também que o aumento dos preços das commodities e da energia impulsionaram a inflação, particularmente nas economias em desenvolvimento.
O FMI diz que a inflação está crescendo tanto em economias avançadas quanto nas emergentes e que, em muitos países, isso pode ser explicado pela alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis. Segundo o relatório, a alta dos alimentos se deve a condições climáticas e ao forte crescimento da demanda, inclusive por causa dos biocombustíveis.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Economia brasileira cresce 5,8% no 1º trimestre sobre um ano antes, diz IBGE
Da Redação
Em São Paulo
(Texto atualizado às 10h02)
A economia brasileira cresceu 5,8% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado, anunciou nesta terça-feira o IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística). Em comparação com o último trimestre de 2007, a expansão foi de 0,7%. Em todo o ano passado, houve elevação de 5,4% (veja gráfico no final deste texto).
O que é PIB e como é calculado
BC americano deveria se inspirar no brasileiro, diz 'Le Monde'
Nos três primeiros meses de 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil somou R$ 665 bilhões. Nos 12 meses encerrados em março, o crescimento foi de 5,8%. De outubro a dezembro de 2007, a alta foi de 6,2% sobre um ano antes.
Considerando todo o ano de 2008, a previsão de analistas de mercado é que a economia do país tenha um crescimento de 4,77%, segundo a mais recente pesquisa feita pelo Banco Central com cerca de cem instituições financeiras.
Investimento salta 15,2%
Os números do PIB divulgados nesta terça-feira são marcados pelo forte crescimento do item chamado "formação bruta de capital fixo", que indica as despesas do país com investimentos.
O item registrou expansão de 15,2% no primeiro trimestre em comparação com o intervalo de janeiro a março do ano passado. O aumento da produção e da importação de máquinas e equipamentos explica esse resultado, segundo o IBGE.
O ramo da construção civil, em particular, teve o expressivo crescimento de 8,8% e contribuiu fortemente para o desempenho positivo do indicador de investimentos, de acordo com a pesquisa.
Exportação inverte rumo e cai
O desempenho das exportações de bens e serviços inverteu o rumo verificado em pesquisas anteriores e registrou queda de 2,1% no primeiro trimestre em relação ao intervalo equivalente do ano passado.
As importações de bens e serviços, diferentemente, apresentaram elevação de 18,9%. Nessa base de comparação (trimestre de determinado ano com o seu equivalente do ano anterior), as importações crescem ininterruptamente desde o quarto trimestre de 2003.
Consumo cresce pela 18ª vez seguida
O consumo das famílias cresceu 6,6% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2007. Foi a 18ª vez seguida em que esse item apresentou expansão, na comparação entre um trimestre e seu equivalente do ano anterior.
O motivo do crescimento foi a elevação da massa salarial dos trabalhadores e o aumento, em termos nominais (sem descontar a inflação), dos empréstimos de bancos para as pessoas físicas (operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres).
Os gastos do setor público com consumo cresceram 5,8% no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2007.
Uol Notícias
Em São Paulo
(Texto atualizado às 10h02)
A economia brasileira cresceu 5,8% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado, anunciou nesta terça-feira o IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística). Em comparação com o último trimestre de 2007, a expansão foi de 0,7%. Em todo o ano passado, houve elevação de 5,4% (veja gráfico no final deste texto).
O que é PIB e como é calculado
BC americano deveria se inspirar no brasileiro, diz 'Le Monde'
Nos três primeiros meses de 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil somou R$ 665 bilhões. Nos 12 meses encerrados em março, o crescimento foi de 5,8%. De outubro a dezembro de 2007, a alta foi de 6,2% sobre um ano antes.
Considerando todo o ano de 2008, a previsão de analistas de mercado é que a economia do país tenha um crescimento de 4,77%, segundo a mais recente pesquisa feita pelo Banco Central com cerca de cem instituições financeiras.
Investimento salta 15,2%
Os números do PIB divulgados nesta terça-feira são marcados pelo forte crescimento do item chamado "formação bruta de capital fixo", que indica as despesas do país com investimentos.
O item registrou expansão de 15,2% no primeiro trimestre em comparação com o intervalo de janeiro a março do ano passado. O aumento da produção e da importação de máquinas e equipamentos explica esse resultado, segundo o IBGE.
O ramo da construção civil, em particular, teve o expressivo crescimento de 8,8% e contribuiu fortemente para o desempenho positivo do indicador de investimentos, de acordo com a pesquisa.
Exportação inverte rumo e cai
O desempenho das exportações de bens e serviços inverteu o rumo verificado em pesquisas anteriores e registrou queda de 2,1% no primeiro trimestre em relação ao intervalo equivalente do ano passado.
As importações de bens e serviços, diferentemente, apresentaram elevação de 18,9%. Nessa base de comparação (trimestre de determinado ano com o seu equivalente do ano anterior), as importações crescem ininterruptamente desde o quarto trimestre de 2003.
Consumo cresce pela 18ª vez seguida
O consumo das famílias cresceu 6,6% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2007. Foi a 18ª vez seguida em que esse item apresentou expansão, na comparação entre um trimestre e seu equivalente do ano anterior.
O motivo do crescimento foi a elevação da massa salarial dos trabalhadores e o aumento, em termos nominais (sem descontar a inflação), dos empréstimos de bancos para as pessoas físicas (operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres).
Os gastos do setor público com consumo cresceram 5,8% no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2007.
Uol Notícias
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