terça-feira, 24 de julho de 2007

Mercado financeiro eleva, mais uma vez, a previsão de crescimento do PIB, agora, para 4,5%

* Mercado financeiro eleva previsão de crescimento do PIB para 4,5% em 2007.

Estimativa para a inflação (IPCA) no encerramento do ano ficou estável em 3,7%.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)


* Diferentes revisões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2007, divulgadas ontem, confirmaram a expectativa de que a expansão da economia brasileira deverá superar 4,5%.

O Ministério do Planejamento aumentou suas estimativas de 4,5% para 4,7%.

O mercado financeiro, segundo relatório do Banco Central, alterou sua aposta anterior de 4,39% para 4,5%.

As consultorias Agora Sênior Tendências vão ainda mais longe e esperam para o final do ano um PIB 4,8% maior.

Álvaro Bandeira, da Agora, diz que "a crise no setor aéreo e alguns gargalos logísticos não vão impedir o País de crescer acima de 4,5% este ano".

O otimismo dos agentes econômicos tem como base os indicadores de nível de atividade que, a cada nova divulgação, confirmam a tendência de manutenção do aquecimento da economia.

Um dos principais termômetros da economia do País, o consumo de eletricidade cresceu 8,2% em maio sobre igual período de 2006, informou ontem a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério de Minas e Energia.

O consumo no quinto mês do ano atingiu 30.659 gigawatts-hora (GWh), puxado pelo aumento da demanda do comércio e de consumidores residenciais, setores que tiveram acréscimo de 10,8% e 9,2%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês de 2006.

No acumulado de janeiro a maio, houve uma expansão de 5,2% na demanda nacional por energia.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


* Indústria puxa novo ciclo de investimentos diretos

O surpreendente volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em junho, US$ 10,318 bilhões, o maior da história do país, contribuiu para empurrar o dólar ladeira abaixo.

A moeda americana fechou ontem em baixa de 0,8%, cotada a R$ 1,8420, o menor preço desde 14 de setembro de 2000, e só neste mês já se desvalorizou 4,51%.

O dólar deve testar R$ 1,80, sem previsíveis obstáculos pelo caminho.

O país vive uma nova onda de investimentos estrangeiros diretos, espalhados pelos diversos setores da economia, incluindo a indústria, num movimento muito distinto do verificado da década de 1990, quando foram majoritários os fluxos para serviços, sobretudo privatizações.

Os investimentos diretos chegaram a US$ 32,261 bilhões nos 12 meses encerrados em junho e, mantido o ritmo atual, deverão superar o volume recorde observado em 2000, quando somaram US$ 32,779 bilhões.

Os dados parciais de julho, até o dia 23, indicam a entrada de US$ 3 bilhões e o BC prevê que, no mês, o volume suba para US$ 3,5 bilhões.

O extraordinário desempenho de junho deve-se em grande parte a três operações de grande porte, a mais importante delas a oferta pública feita pela ArcelorMittal, de US$ 5,4 bilhões, para comprar ações da Arcelor Brasil.

Mas, para analistas, a perspectiva de crescimento da economia explica a alta dos investimentos. Dados do BC mostram que 47% dos investimentos diretos brutos (sem considerar as saídas) ocorridos no primeiro semestre foram para a indústria.

Neste cenário, não surpreende que as ações do BC como as medidas restritivas à exposição cambial dos bancos tenham surtido pouco efeito sobre a valorização do real.

As posições "vendidas" à vista carregadas pelas instituições nacionais caíram de US$ 7,29 bilhões no fim de junho para US$ 5,29 bilhões no dia 20 - o recorde havia sido em maio, de US$ 15,79 bilhões -, mas sem conseguir frear a queda do dólar.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)

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